sábado, 16 de junho de 2012

Pensamentos soltos



Não há nada significativo ou concreto, mas o sentimento de que algo, de forma silenciosa, está mudando continua em meus pensamentos. Aos poucos, as divergências de pensamentos, costumes, gostos vão pesando cada vez mais e a tolerância, que antes parecia ser algo primordial, vai se tornando cada vez mais escassa. A convivência, independente do grau de parentesco, vai se tornando cada vez mais difícil. Ceder, perdoar, entender são palavras que se tornam fáceis de pronunciar, mas muito difícil de vivê-las.
Como saber se realmente vai ser eterno? Eis que já dizia o poeta: nada é eterno. A vida nunca será fácil de ser entendida. Por mais que saibamos de experiências anteriores, que ás vezes nos servem de exemplo, é como se nada estivesse definido. E na verdade não está. Cabe a nós a difícil decisão de saber no que vale a pena investir. 

domingo, 10 de julho de 2011

Sentimentos

Feelings


Ontem ao ir ao casamento de uma amiga revi uma pessoa que fez parte do meu passado que estava caminhando pela rua. Qual foi minha reação ao revê-lo? Inicialmente de surpresa. Depois, como estava indo a um casamento, de certa forma ficamos mais emotivos, senti um imenso vazio por saber que aquela pessoa nunca mais fará parte da minha vida. Ele estava super bem, mais bonito, aparentemente até mais jovem. É estranho como às vezes nos sentimos vulneráveis a certas coisas que nem deveriam mais fazer parte dos nossos pensamentos. Mas, o fato é que toda vez que o vejo estremeço. Não sei definir o que é esse sentimento, apenas sei que as emoções renascem em mim como se as tivesse vivido recentemente. Não sei quando isso vai passar. Mas, espero profundamente que não demore muito, pois não há nada pior que viver num passado que ainda não passou, ou melhor, pelo menos, não pra você.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aonde está o amor?


Havia uma garota que de tanto procurar pelo amor, se perdeu. Ela o procurava em cada café, em cada balada, em cada esquina, mas ele nunca aparecia. Mesmo quando sua missão fracassava com os pseudo-amores, ela persistia em seu objetivo.
Com o coração partido depois de sofrer uma grande decepção amorosa, a moça triste ainda assim procurava pelo amor incansavelmente.
Foram tantas as decepções, tantas as frustrações, tantos sapos pelo caminho, lágrimas e arrependimentos. Algumas vezes ela se entregou de corpo e alma para quem só lhe machucava o já tão machucado coração. Mesmo assim, com o pobre sangrando e despedaçado, ela seguia a fim de alcançar seu ideal.
Quantas não foram as noites solitárias regadas a músicas tristes, depreciativas e muitas lágrimas.
Por várias vezes ela tentou se apaixonar, em algumas delas a paixão quase aconteceu, mas o amor verdadeiro parecia cada vez mais inatingível. Alguns pretendentes que almejavam ganhar o coração dela faziam de tudo para conquistá-la, mas tudo parecia em vão. Para não magoá-los ela os deixava, pois sabia que sem amá-los era impossível fazê-los felizes. Então, ela preferia ficar sozinha a ter que empurrar com a barriga um relacionamento que ela sabia que não vingaria.
Quando se apaixonava e sentia que estava perto de atender os anseios do seu coração, o destino parecia persegui-la e sempre dava um jeito de sabotar o que parecia o relacionamento perfeito. Mesmo tudo parecendo encaminhado, sempre acontecia algo que levava novamente à solidão: o cara se apaixonava por outra, uma ex-namorada aparecia grávida, ou simplesmente ele sumia.
Não poucas vezes ela se revoltou, e por achar que nunca encontraria o amor novamente, dizia para Deus e o mundo que não ia mais perder tempo com a futilidade do amor e que iria curtir a vida. Relacionamentos para ela seriam apenas casuais, sem envolvimento. Mas o que conseguia disso era apenas mais dor, pois ela sempre se sentia pior, usada, menosprezada. Então mais uma vez ela voltava para o seu isolamento emocional, que ela costumava chamar de “iglu”.
Mesmo com todas as frustrações e dores que carregava no seu magoado coração, ela não desistia de encontrar o amor verdadeiro. Ela não tinha certeza alguma se o encontraria, mas procurou viver todos os dias da sua vida em busca do que acreditava: que iria amar novamente e ser amada. Ela confiava que mais cedo ou mais tarde o tão esperado amor bateria à sua porta e ela estaria lá de braços abertos para recebê-lo. 

will do you still think of me?


Existem músicas que nos remete ao passado e nos faz sentir tudo outra vez. Hoje foi assim que me senti, voltei ao passado ouvindo Dream Theater. Essa banda, para quem não conhece, fez parte de uma das épocas mais marcantes da minha vida.
É engraçado que o tempo tem o dom de apagar certas coisas. No entanto, existem algumas que parecem resistir a ele. Sem dúvida, essa lembrança boa é uma delas.
A cada música do cd que ia ouvindo me lembrava de determinado momento. Cada beijo, cada abraço, as cenas de amor e, até mesmo as brigas. A música mais marcante é Through her eyes. Confesso que é uma das músicas mais tristes que já ouvi na vida, mas sabe-se lá por que foi meu tema de amor. Talvez ela tenha sido escolhida ao acaso, mas depois, pelo desfecho que teve minha história, a tradução casou perfeitamente com o final triste da personagem principal: no caso, eu.
Mas, não quero explicar a letra da música, mas o que senti ao ouvi-la hoje. Não vou dizer que quero que aquilo volte a acontecer. Pelo contrário! Nem espero! Mas, me dou o direito de guardar comigo o que vivi, cada pedacinho. As lembranças são minhas e vou buscá-las dentro de mim quantas vezes achar necessário.
Não sei se algum dia viverei aquilo tudo novamente, sinceramente nem tenho mais essa ilusão. Aquilo foi único! E eu me autorizo a ficar triste neste dia por saber que tive o melhor do amor, mas que hoje não me pertence mais. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Despedindo-se de 2010

De fato não há como negar que a maioria de nós humanos é apegado a algumas coisas. E não seria diferente na hora de se despedir de mais um ano que chega ao final. Como de costume fazemos sempre o mesmo ritual: relembramos o que nos aconteceu no ano que está findando e, em seguida, começamos a fazer planos para o tão esperado ano novo. Parece mesmo ser inerente ao ser humano essa coisa de apego, mas, ao mesmo tempo em que, nos despedimos com tristeza de mais um ano que se vai, nos traímos, substituído tão rapidamente esse “amigo” por um novinho em folha sem muitos abraços ou lágrimas. É como quando éramos crianças e tínhamos um carinho imensurável por aquela boneca velha ou aquele ursinho já gasto pelo tempo. No entanto, ao receber de nossos pais aquele brinquedo há tempos almejado, abandonamos nosso “velho companheiro”, e sem ao menos pestanejar, largamos de canto o que um dia nos serviu.
Assim fazemos com o ano que chega ao fim. Nesses últimos dias ouvi muitas pessoas dizerem “chega logo 2011, pois 2010 já deu”, ou ainda, “espero que o próximo ano seja melhor, ô anozinho que não acaba mais”... e por aí vai. No entanto, como seres humanos ingratos que somos, esquecemos de agradecer por estarmos vivos, por ter chegado ao término de mais um ano com saúde, com o apoio da nossa família e dos amigos. Independentemente de um amor mal sucedido, de finanças perdidas, ou ainda das decepções que passamos, esquecemos do principal: de olhar pro céu e agradecer ao autor da vida por ter nos dado a oportunidade de viver mais um ano, pois muitos não tiveram a mesma sorte que nós.
Sofremos, nos decepcionamos, perdemos algumas coisas, mas ainda assim, estamos aqui, inteiros, vivos pra contar o que passamos em mais um ano de vida. Dias desses li num livro que a cada dia que reclamamos, que recordamos lembranças que nos causa dor, é um dia a menos dessa vida que é tão curta. Por isso, a mensagem que quero deixar a todos é que aprendam a tirar o melhor das lições e que deem o melhor de si para o mundo, com certeza o será generoso e os recompensará de volta. Faça o teste! Não custa tentar.
Deixo agora esse vídeo como reflexão para que saibamos da valor ao que temos.

Um feliz natal e um próspero ano novo a todos! 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VIVENDO

Hoje percebi que grande parte dos acontecimentos só tem relevância na nossa vida se a gente der importância a eles. A vida é muito curta pra ficar se prendendo a detalhes tão insignificantes. A vida se tornou mais bonita a partir do momento que percebi que não precisava sofrer, que não precisava lembrar do que me fazia mal e que a vida podia ser bem melhor. E isso que tenho feito. Viver a vida não é se desesperar para que as coisas aconteçam de maneira rápida, mas sim apreciar cada prazer dela vagarosamente.

domingo, 8 de agosto de 2010

Always and forever

"A maior parte da nossa vida, é uma série de imagens. Elas passam pela gente como cidades numa estrada. Mas algumas vezes, um momento se congela, e algo acontece. E nós sabemos que esse instante é mais do que uma imagem. Sabemos que esse momento, e todas as partes dele...irá viver para sempre".